Licenciamentos urbanisticos crescem

Entre janeiro e setembro de 2023, foram licenciadas pelas câmaras municipais 24.115 casas em construções novas, um aumento de 4,7% face a igual período de 2022. 

De acordo com a Síntese Estatística da Habitação, desenvolvida pela AICCOPN e agora publicada, até ao final do mês de setembro, observou-se uma quebra de -11,1%, em termos homólogos, no total de licenças municipais emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios de habitação. 

Em paralelo, o consumo de cimento no mercado nacional aumentou 1,2%, em termos homólogos, para 2.956 milhares de toneladas.

Sobre o contexto do crédito à habitação, o relatório dá também nota de que este stock nacional chegou aos 99.192 milhões de euros, apenas no mês de setembro, o que corresponde a uma ligeira redução de -0,8%, em termos homólogos. Relativamente à taxa de juro implícita no crédito à habitação, fixou-se em 4,27%, em setembro, o que traduz uma subida de 3,13 pontos percentuais, face aos 1,14% apurados em setembro de 2022.

Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, em setembro, verificou-se uma valorização de 7,8%, em termos homólogos, em resultado de aumentos de 7,4% nos apartamentos e de 5,5% nas moradias.

Lisboa entre as 10 cidades europeias mais atrativas

Segundo o relatório do Urban Land Institute “Emerging Trends in Real Estate Europe 2024”., Lisboa está entre as 10 cidades europeias mais atrativas para o investimento imobiliário, ocupando o 8º lugar na lista.

A cidade subiu de 16º para 8º lugar nos últimos três anos, e ocupava o 11º lugar no ano passado. Destaca-se pela (relativa) disponibilidade de ativos para investir, pelo ambiente regulatório e ou pela atração de talento. Todos estes são critérios importantes para os inquiridos no relatório na hora de escolher uma cidade para investir.